TRAÍRA
Nome popular: Traíra Nome científico: Hoplias malabaricus
Habitat:
Em todo Brasil, lagoas, brejos e em águas paradas ( lênticas ), rios e nas represas.
Atingi 60 cm de comprimento e pode chegar a 4,0 Kg de peso.
Tem o corpo cilíndrico e alongado, como um torpedo.
Comportamento alimentar
Pode caçar o dia todo, mas prefere horários crepusculares, sobretudo ao anoitecer.
Quando uma possível presa se aproxima de sua área de alcance,
que geralmente á inferior à um metro, a traíra ataca partindo de quase total imobilidade,
dando um bote fulminante, absolutamente explosivo.
Pode caçar o dia todo, mas prefere horários crepusculares, sobretudo ao anoitecer.
Quando uma possível presa se aproxima de sua área de alcance,
que geralmente á inferior à um metro, a traíra ataca partindo de quase total imobilidade,
dando um bote fulminante, absolutamente explosivo.
Técnicas de pesca:
Pesca-se com varejão de bambu, de tamanho de 4,0 m.
Com linha de 0,40 mm de diâmetro, com empate de aço de 10 cm de comprimento.
Anzóis de 1/0 a 6/0.
Iscas utilizadas são miúdos de frango, lambaris e rãs.
Recomendações:
Muitos cuidados devem ser tomados para se manusear a traíra viva,
pois o peixe é muito liso e dá uma rabanada surpreendente.
Poderá morder mesmo depois de horas fora d'água, se o dia estiver úmido e fresco.
Sua mordida é muito doída.
Eventualmente, o peixe pode ficar agarrado apertadamente com os dentes,
que mesmo cravam nos ossos dos dedos, e por vezes ainda dá uma "mastigadinha",
ou até uma rabanada enquanto agarrado.
Pode ser um pouco demorado retirar sua boca da mão da vítima,
(ou do pé, quando embarcado), e neste momento, cada segundo é uma infinidade.
pois o peixe é muito liso e dá uma rabanada surpreendente.
Poderá morder mesmo depois de horas fora d'água, se o dia estiver úmido e fresco.
Sua mordida é muito doída.
Eventualmente, o peixe pode ficar agarrado apertadamente com os dentes,
que mesmo cravam nos ossos dos dedos, e por vezes ainda dá uma "mastigadinha",
ou até uma rabanada enquanto agarrado.
Pode ser um pouco demorado retirar sua boca da mão da vítima,
(ou do pé, quando embarcado), e neste momento, cada segundo é uma infinidade.
PESQUE e SOLTE !
Preserve, para que seus netos tenham a mesma a oportunidade,
de praticar este esporte.
Cachorra
Nome Popular: Cachorra
Nome Científico: Hydrolycus scomberoides e Raphiodon vulpinus
Vive na Amazônia (Hydrolycus scomberoides),
e a outra especie (Raphiodon vulpinus) na Bacia do Prata.
Gostam de freqüentar locais com águas mais rápidas
e com estruturas como paus e pedras.
Pesca-se com equipamento de ação média/pesada,
com linhas de 12 a 30 lbs, diâmetro de 0,40 mm,
anzóis nº 4 a 6/0,
deve-se usar cabo de aço, próximo ao anzol,
pois seus dentes afiados podem cortar a linha.
Vivem em canais, praias de rios, lagos e igapós,
alimentando-se de quaisquer outros peixes.
O peixe Cachorra tem esse nome por ter
dentição semelhantes aos cães.
Existem espécies carnívoras e onívoras.
Não é um peixe com muito espinhos, e tem pouca carne.
LAMBARI
Habitat:
Em todo o Brasil, rios, lagos, represas.
Seu tamanho no maximo é de 20 cm.
Existindo centenas de espécies, de cores e tamanhos variados.
Alimenta-se de insetos, minhocas, etc.
É o peixe mais pescado no território brasileiro,
servindo de isca para pesca de muitos peixes,
principalmente para Traíra.
Técnicas de pesca:
Pesca-se com iscas naturais, ex. minhoca, insetos.
Podendo ser utilizados iscas artificiais.
Podendo ser utilizado varas de bambu ou telescópias,
de tamanho variando de 2,00 a 6,0 m de comprimento,
dependendo do local da pesca.
Linha variando de 0,10 mm a 0,20 mm.
Iscas recomendadas: minhocas pequenas, bicho do pão,
e outros bichos encontrados geralmente em frutas.
Vale lembrar, que deve-se ficar muito atento,
o lambari é rapidíssimo, pois com freqüência rouba as iscas,
tornando a pesca muito emocionante.
Pesca-se o ano todo, mas no verão é a menor época.
PESQUE e SOLTE !
Preserve, para que seus netos tenham a mesma a oportunidade,
de praticar este esporte.
Piranha
Nome popular: Piranha Nome científico: Serrasalmus spp
Habitat:
Em rios, lagoas e represas.
Desde a Amazônia até costa oeste do Rio Grande do Sul.
O nome piranha origina-se do Tupi-guarani;
onde ' pirá ' significa peixe e ' ranha ' significa dente.
Nas passagens das boiadas, em rios, sacrifica-se um animal, para salvar a boiada.
Os boiadeiros, ferem um animal, e colocam no rio um pouco abaixo, do lugar onde a boiada passará.
O cheiro do sangue atrai as piranhas, a água parece ferver e fica vermelha.
Em poucos minutos, só resta o esqueleto do animal, completamente liso.
Enquanto isso, o resto do gado passa em segurança.
É daí que vem a expressão popular " boi de piranha " .
É pequena, corpo fino, azulada, do tamanho da mão de um homem,
é provida de dentes triangulares, afiados como navalha.
Não vive sozinha.
A piranha é dificil de pescar, pois corta com facilidade a linha.
Técnicas de pesca:
Utiliza-se linhas de 10 a 25 lbs, anzóis 4/0 a 7/0.
A isca deve ser um pedaço de carne sangrando.
Muitos pescadores acham que devem matar todas as Piranhas,
mas deve-se soltar, pois é considerada o maior protetor dos peixes do Pantanal e da Amazônia,
pois rouba muitas iscas, evitando assim a pesca predatória.
PESQUE e SOLTE !
Preserve, para que seus netos tenham a mesma a oportunidade,
de praticar este esporte.
Pacú
Nome popular: Pacú Nome científico: Piaractus mesopotamicus
Habitat:
Existe mais de 30 espécies de PACÚ no Brasil, encontrado em todo país.
O mais pescado e do Pantanal Mato-grossence. Vive em rios e lagoas nas épocas de cheia.
Alimenta-se de vegetais, frutas, peixes, enfim o que estiver disponível.
Técnicas de pesca:
De duas maneiras: na batida ou no arremesso. Deve-se manter extremo silêncio,
pois ao menor barulho, os Pacús somem.
Material utilizado, na batida, varejões de 4,0 m de comprimento, linha 0,50 mm de diâmetro,
anzóis 3/0 a 7/0 encastoado de haste curta.
No arremesso, deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada,
linhas de 10 a 25 lbs, anzóis 3/0 a 7/0 encastoado de haste curta,
com chumbada que possa correr na linha.
Iscas
Somente iscas naturais, como tucum, laranjinha-de-pacu,
Somente iscas naturais, como tucum, laranjinha-de-pacu,
pedaços de jenipapo, caranguejo, minhocuçu,
filé de curimbatá azedo e bolinhas de massa de farinha de mandioca.
PESQUE e SOLTE !
Preserve, para que seus netos tenham a mesma a oportunidade,
de praticar este esporte.
BAGRE
Nome Popular: Bagre Nome científico: Bagre spp - ARIIDAE
Habitat:
Em todo o Brasil, em águas doces ou salgadas do oceano Atlântico.
Existem muitas espécies de bagres,
no mar encontra-se os maiores, chegando a pesar a 15 Kg.
Em águas doces podem atingir a 2 kg.
A pirarara e a Piraíba, também são chamados de bagre, chegando a pesar muito mais de 2 Kg.
Técnicas de pesca:
Pesca-se em rios, canais ou na praia.
Podendo ser utilizado varas de bambu ou telescópias.
No mar deve-se utilizar equipamentos maiores,
varas de 3,0 a 4,5 m de comprimento, linhas com mais de 0,30 mm de diâmetro,
e chumbadas que podem chegar a 50 g. Anzóis de 2 a 4/0.
Isca recomenda-se camarão morto.
Em rios, água doce, utiliza-se equipamento leve,
varas de 2,0 a 3/0 m de comprimento, linhas de 0,30 mm de diâmetro,
chumbadas para que a isca chegue ao fundo.
Iscas recomendadas são as minhocas,
pedaços de carne ( fígado, coração de boi ), e larvas.
Pesca-se o ano todo.
Obs - Cuidado com os ferrões deste peixe, para não estragar sua pescaria.
PESQUE e SOLTE !
Preserve, para que seus netos tenham a mesma a oportunidade,
de praticar este esporte.
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