segunda-feira, 13 de março de 2023

Se Bíblia fosse lei, maioria estaria condenada à morte

 Se Bíblia fosse lei, maioria estaria condenada à morte

Dizer que cristianismo é da paz é meia verdade

por Valerie Tarico


Com a possível exceção do budismo, as religiões mais poderosas do mundo transmitem mensagens contraditórias sobre a violência.


A Bíblia é repleta de apelos à bondade, compaixão, humildade, misericórdia e justiça. Mas também contém igualmente exortações de apedrejamento, escravidão, tortura e assassinato.


Se os países cristãos adotassem a Bíblia como lei, a maioria das pessoas estaria qualificada para a pena de morte. O mesmo pode ser dito do Alcorão e da Torá.


Cristãos, muçulmanos e judeus que afirmam ter religião de paz estão dizendo uma meia verdade ou uma mentira ingênua.


O que se verifica é que os crentes saudáveis e felizes se focam nos textos sagradas e práticas espirituais que incentivam a paz. E os crentes amargos, raivosos, temerosos e propensos à justiça com as próprias mãos são atraídos para os trechos das escrituras sagradas que sancionam a violência e a incentivam.


Assim, em si, as religiões não desencadeiam a violência. Mas negar que elas estejam atreladas diretamente a atos de agressão é o mesmo que negar que não existe nenhuma ligação entre o álcool e as armas e a violência. É fingir que as religiões são inertes ou que nossos mais profundos valores e crenças sobre a realidade não têm nenhum impacto sobre o nosso comportamento.


Do ponto de vista psicológico, as religiões muitas vezes usam o nome de um deus em impulsos que têm raízes pré-verbais subconscientes. Elas provocam experiências como de misticismo, euforia, domínio, submissão, amor e alegria.


Reivindicam o crédito para as emoções morais (vergonha, culpa, desgosto, empatia, etc.) que nos inclinam em direção à justiça e ao altruísmo. Continue lendo aqui  



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